quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Quatro meses depois...

É... chegando ao fim de mais um ano, todos começam a pensar como foi, o que houve e todos os acontecimentos ao longo dele. Quatro meses depois, também chega o tão esperado final do semestre e junto com esse, o fim do Blog que me acompanhou todas as semanas assiduamente. Com a atividade proposta, da minha parte certamente, e acho que da maioria, só tive a ganhar. Com a obrigação de se escrever textos toda semana, a facilidade de discorrer sobre um assunto, começou a ser muito maior, a pesquisa sobre os temas ajudaram na informação e no repertório sobre um assunto que gosto e que afinal, escolhi estudar. Sem contar nos textos que o Eric propunha que lêssemos e no final, a matéria entrou muito mais fácil na cabeça do que se fosse apenas aplicada em aula.
Enfim, só tive a ganhar com meu blog. Não vou dizer que não me estressei um pouco por esquecer às vezes de postá-lo, mas foi passageiro. Me despeço aqui e desejo à todos que lerem este último post, um ótimo 2010!

Polar Bears




Extremamente chocante, esse vídeo criado pela agência Mother, de Londres, para a ONG Plane Stupid, mostra ursos polares caindo do céu, em uma cena perturbadora, para mostrar os efeitos no clima, causados pelo tráfego aéreo, como por exemplo, o aquecimento global. O filme é tenso, porém traz uma forma interessante de se chamar a atenção para um problema tão grave.




sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Bacuri Sucos - Difulgação Online

Se eu fosse fazer uma campanha com meios digitais do restaurante Bacuri Sucos, que abriu há poucos meses na frente da FAAP, eu faria um blog que trataria de assuntos relacionados a alimentos naturais, boa forma etc. devido ao tipo de comida servida no restaurante, que divulgasse para pessoas que se identificam com o assunto. Também usaria bloggeiros para a difulgaçao, pois creio que eles sao uma ótima forma de dissipar a informação.
No twitter, que é uma rede que em boa parte atige o publico A e B, assim como Facebook, faria um perfil do próprio restaurante que mostraria várias promoções, falaria o prato do dia e dicas de comidas naturais também.  No facebook, comunidades uniriam pessoas com o mesmo perfil e que se visam um modo de vida mais saudável, que e a proposta do Bacuri Sucos. 
Uma boa forma também, seria colocar links patrocinados em sites de buscas e banners em sites relacionados a temas naturais, pois ele estaria informando a todo momento que o consumidor estivesse no site, a novidade do restaurante. 



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Interstate Batteries.




Diferente dos outros anûncios de bateria de carro, a agencia de Dallas, Firehouse, criou um criativo, e completamente diferente, filme que mostra um rapaz na luta pra salvar seu carro de um outro desgovernado. Saindo da monotonia de pilotos de corrida mostrando a potência do produto e de lindas garotas segurando o mesmo, o filme trata com ar diferente a Interstate Batteries. Filme abaixo produzido pela Anonymous Content.


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Blip.fm

Você já ouviu falar no Blip.fm? Com um ar de integração e com um design interessante, como todas as outras redes socias, o ele é um miniblogging que mostra as atualizações do que as pessoas estão ouvindo no momento, como no Twitter, a pergunta a ser respondida é "What ara you listening now?", na maior parte utilizado por Djs, porém não só a eles, onde qualquer pessoa pode dividir seu gosto musical na rede. O propósito no site é juntar pessoas com os mesmos gostos musicais, onde, como em outras redes, elas seguem os perfis das outras com quem os gêneros se identificam, criando cada vez mais laços entre todos os integrantes e sendo mais um integrador social dos meios tecnológicos.
A publicidade, claro, já tenta adaptar-se a nova tecnologia e já achou o seu lugar no site, onde grandes marcas, em sua maioria, ligadas a música, estão sendo lincadas a ele. Uma boa referência de explicação, é o blog: http://gattune.blog.br/blipfm-o-que-voce-esta-ouvindo/



quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Novo comercial AXE



Sinceramente, eu fiquei encantada com esse novo comercial "Destinos" da AXE. Criada pela Ponce Buenos Aires, o filme é interessantíssimo, com uma ótima trilha sonora, uma história muito legal e um desfecho melhor ainda. Mais uma prova de que a criatividade é a melhor arma para esse tipo de trabalho e por isso, eu tinha que postá-lo.


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

PC x Mac

No dia 22 de outubro foi o lançamento do novo Windows 7 e no mesmo dia a Apple colocou no ar três novas campanhas “Get a Mac” provocando a Microsoft, fazendo alusão ao novo sistema operacional. Abaixo, vários vídeos seguidos das campanhas.





Há quem diga que para quem experimento ou Windows Vista, o novo sistema não é um grande elogio, porém a briga entre Microsoft e Mac ficou mais acirrada no instante em que o Windows 7 foi considerado o melhor sistema operacional do mercado, colocando assim a imagem da empresa
novamente por alto.





Há tempos a Apple está com a campanha “Get a Mac” que sempre cutuca sua concorrente, falando dos seus problemas de credibilidade etc., porém está na hora de inovar. Enquanto a Microsoft, em sua nova campanha, reforça a atuação dos usuários na colaboração do desenvolvimento do produto, a Apple continua falando do outro para se reafirmar. Ok, a campanha é bem humorada e deu certo em determinado momento, mas com certeza está na hora de inovar.


"Falem bem ou falem mal, mais falem de mim"?

“Falem bem ou falem mal, mas falem de mim”? A tão conhecida frase encaixa-se cada vez mais no mundo da internet, porém não no seu real sentido. Na era em que a exposição fez-se lei, ter sua marca falada e com alto número de procura na rede, tem uma enorme relevância para a construção da sua imagem. Porém, não é tão simples se pensarmos que a lógica da frase a cima não cabe nesse meio. É realmente de alta importância ter uma marca falada nas redes sociais, porém o problema é o que dizem dela. Para saber hoje em dia se seu negócio é bem visto pelos consumidores, apenas colocar seu nome em algum site de pesquisa já é o bastante para entender como está a sua reputação por ai. Uma marca não tem 100% de aprovação sempre, porém se o número de reclamações encontradas sobre ela começa a ser maior do que o número de elogios, com certeza está na hora da mesma rever, literalmente, seus conceitos.

Hoje, os profissionais de social media são os que mais bem sabem lidar com esse tipo de problema. O exemplo clássico é dos blogueiros contratados para falar bem de uma determinada marca, fazendo alusão a ela em seus posts. Para a construção de uma imagem nos dias de hoje, adaptar-se à internet é primordial, e obviamente saber ser bem visto nela também, por isso, se sua marca não é muito citada e bem falada nesse meio, melhor preocupar-se e começar uma melhoria geral se quiser que ela sobreviva por muito mais tempo.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Os tempos, partilhados, modernos.

O ser humano sempre precisou do outro para se formar, se estabelecer. Essa frase ficou mais bem evidenciada atualmente. Quantas pessoas você conhece que não tenham algum tipo de contato com a internet e todas as maravilhas que ela nos proporciona? Claro, não podemos pensar em 100% delas, mas uma grande parte com toda certeza, tem algum tipo de relação com essa tecnologia.

A grande evolução das mídias foi proporcionando que pessoas, cada vez mais intensamente, mostrassem seus “atributos”, sejam lá quais forem eles, ao mundo. Páginas de relacionamentos, blogs etc. proporcionam um espaço gratuito, para que possamos mostrar e ser mostrados. O que era informação restrita apenas a pessoas que tínhamos grande intimidade, hoje é compartilhada, em nível de escolha de quem está postando, a extensão orbital.

Programas de reality-show abrem espaço também para anônimos nas massas. Qualquer um pode ter seu lugar ao sol e os 15 minutos de fama estão mais que prometidos. Essa necessidade de se mostrar ao outro virou parte das relações hoje em dia, onde o anormal é não ter colocado seu perfil no ar e querer guarda-se é sinônimo, muitas vezes, de caretice.

A publicidade vem adaptando-se com excelência aos novos tempos e essa vontade do público não podia ficar de fora. Prova disso, é que cada dia mais sem o consumidor não seria possível anunciar quase nada, onde ele é peça chave para fazer e distribuir informação, com seus vídeos temáticos, comentários sobre o produto nas mídias sociais e participações assíduas nas ações que são promovidas.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Novo app AMP UP.

Um aplicativo tem causado polêmica e controvérsia entre os americanos. Ele foi criado para promover o energético Amp Up e tem o nome sugestivo de “Amp Up Before You Score”. A causa de tanto falatório sobre o assunto, é que o aplicativo faz referência de como comportar-se com variados tipos de mulheres, trazendo uma lista de 24 delas, e ainda um relacionamento com algumas mídias sociais como Twitter e Facebook, onde você pode exibir a sua lista de “conquistas” para seus amigos na rede.





Bem sabemos que diversos tipos de produtos usam o mesmo método de referências às “ficadas” e o quão machos os homens tem que se mostrar. Acho que se colocado de uma forma não agressiva, talvez alguma brincadeira seja válida, mas as que ofendem, são completamente de mau gosto e vindas de mentes preguiçosas que apelam para clichês.





Como já dito, o aplicativo para iPhone/iPod touch não foi bem aceito e soou um tanto quanto machista, por isso a Pepsi pediu desculpas aos que se sentiram ofendidos porém, disse que não tirará o aplicativo do ar.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

De ser para ser.

Em um mundo onde a relações são comandadas pela comunicação e onde não se pode mais escapar da mesma, a credibilidade da fonte torna-se essencial. Fazer comunicação de mercado ao longo dos anos, sempre foi frio e para uns, bem irritante. Não há ninguém que eu conheça que goste de ter um problema com determinada marca/produto, e quando vai procurar a quem possa salvar, dar uma luz, depara-se sempre com uma interminável espera, seja por e-mail, seja na linha do telefone.

A forma de atingir o consumidor está evoluindo. A internet possibilitou a mudança, da desconfortável maneira antiga de que as empresas utilizavam para conversar com seu público, para uma forma extremamente pessoal. Blog, sites especializados... Eles conseguem vender quase tudo que cai em suas mãos. O espaço para se falar o que pretender para o mundo, e conseqüentemente, vender, ou tentar, o que quiser para ele, hoje está aberto e sem fronteiras, e é o que o Manifesto Cluetrain nos mostra, as novas maneiras de conversação. Suas 95 teses quebram o paradigma antigo de como se fazer mercado, onde o essencial é exatamente falar de pessoas para pessoas e onde, uma das principais causas de se ter caído a maneira de comunicação impessoal antiga, é efetivamente essa. Enfim, como se tratar, conversar com pessoas, sendo uma maquina pré-programada e extremamente não-humana? Não restam duvidas de que a nova forma conversação veio pra ficar, e não menos, para ser mais bem aceita e entendida.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Alerta da New Zealand Breast Cancer Foundation.




Desenvolvida pela Colenso BBDO, a nova campanha da New Zealand Breast Cancer Foundation é extremamente bem bolada. Com o intuito de alertar as mulheres de mais de 40 anos a fazerem a mamografia, pois o câncer quanto antes detectado tem maior chance de cura, a campanha usa o slogan “Quanto mais tempo você esperar, maior será o problema”.





Por isso, foi colocado, na cidade de Auckland, um enorme tumor nas ruas, que empatava a passagem das pessoas, chamando maior atenção e passando muito bem e de forma inusitada a mensagem.





Um anúncio para televisão também foi criado, onde mostra o tumor cada vez maior, tomando a vida das pessoas, sem se quer elas perceberem. É muito interessante também, como o resto da campanha.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sérias, porém criativas.




Maneiras criativas e não agressivas podem muito bem surtir o efeito desejado na luta da preservação de todo o planeta. A agência britanica Bostock and Pollitt fez uma criação pra WWF, que dessa vez, aprovou a campanha. Não é pra menos, a animação é belíssima e mostra as ações que cada um de nós pode fazer pra ajudar o mundo e que principalmente, quem se preocupa com isso, não está sozinho.








Outra campanha da WWF, criada pela DM9DDB, muito legal e bonita, foi essa, um pouco mais antiga, de cartazes magnéticos onde podiam ser ‘coladas’ moedas de 5, 10, 25 e 50 centavos e 1 real. Conforme as moedas iam sendo colocadas no pôster, iam aparecendo vários animais. Os cartazes foram colocados em shoppings, academias e cinemas e foi uma forma de pedir, mais criativa, aqueles centavinhos de troco. Cada cartaz pôde arrecadar de R$ 270 a R$ 490.










E para complementar meu post sobre a WWF, que eu sempre admirei muito por ter um trabalho extremamente louvável e campanhas criativas sempre com muita beleza, outra campanha, também da DM9DDB, sobre grandes corporações que foram à falência, mas ainda serão lembradas por muito tempo, pois continuaram no meio-ambiente por muitos e muitos anos.

Complementos da transmídia.

Atingir o maior número de pessoas do seu publico alvo, na publicidade, quase sempre é um dos pontos mais importantes. O mesmo objetivo não ocorre quando usamos o termo ‘transmídia’. O objetivo principal desse conceito é atingir da melhor forma possível o desejo dos fãs, e não a maior massa deles, do produto em questão. O termo vem sendo usado quase que com uma diferença sutil com o de ‘comunicação integrada’. Hoje em dia, não basta apenas passarmos, por exemplo, um programa na televisão em seu horário de veiculação e deixar que os telespectadores esperem até o episódio seguinte para ter as novidades que ele tanto esperava. Ser telespectador e fã hoje nos dias de hoje, é não contentar-se com apenas um episódio por semana, parado na frente da televisão. Vendo por essa ótica, a transmídia vem sendo cada vez mais aperfeiçoada. Blogs, twitters, sites especializados, tudo é feito para que os interessados saibam cada vez mais do programa, reportagem, série etc. que ele adora, e ao contrário do que muita gente pensa, um meio não passa por cima do outro, mas sim conversa entre si e claramente, se complementa.





Escolhi esse exemplo de transmídia, para que ficasse mais bem entendida a questão e também por que ele é extremamente atual. A série de televisão recém lançada, com produção da ABC, é inspirada pelo livro de homônimo de Robert J. Sawyer onde toda a raça humana ficou inconsciente durante 2 minutos e 17 segundos em um evento que ficou conhecido como o Grande Blackout e elas desacordadas esse tempo tiveram visões de suas vidas em seis meses no futuro. Sendo essa a trama, no site The Mosaic Collective as pessoas podem contar o que elas enxergaram para montar um mosaico global e além disso o site traz também vídeos complementares ao que foi ou será exibido da série. Outro exemplo de trasmídia da série, é o blog fictício Truth Hack onde o jornalista Oscar Obregon tenta mostrar que é a The Mosaic Collective é na verdade uma jogada política do governo dos Estados Unidos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

32° semana da comunicação - Toda mídia ao mesmo tempo agora.

Durante os dias de 15 a 18 de setembro ocorreu a 32° da comunicação na FAAP com todas as manhãs e noites regadas de muitas palestras e a tarde, festivais e oficinas. O tema desse ano foi “Toda mídia ao mesmo tempo agora” e por isso, a maioria das palestras falavam das novas formas de comunicação que vem crescendo cada vez mais nos dias de hoje.

Pessoalmente, a palestra mais interessante e que mais me agradou, foi uma das do primeiro dia, “O novo paradigma da criação na publicidade” com o diretor de criação da agência Rapp Brasil Plinio Okamoto e o sócio diretor de criação/branding da SantaClaraNitro, Murilo Lico. Os dois ministraram com muita dinâmica, mostraram vários cases interessantes e trouxeram um dos assuntos mais englobados durante a semana, os novos jeitos de se fazer publicidade, usando a metáfora do Murilo Lico, ser a água e saber adaptar-se a qualquer embalagem, trazendo para nós novos caminhos que deram certo e que marcas famosas já usaram, onde o convencional não é mais o único jeito de se chegar ao esperado e onde interagir com o consumidor é um dos pontos cruciais.

Uma das ações mais legais mostradas foi essa da T Mobile que foi feita na Trafalgar Square, onde o intuito era fazer as pessoas dividirem suas emoções e sentimentos:


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Havaianas "moderninha".

No último dia 9, a agência AlmapBBDO colocou em veiculação um anuncio das novas Havaianas Fit, que se passa em um restaurante, onde a avó conversa com a neta sobre o produto e quando chega o ator Cauã Reymond a avó diz "tinha que arrumar um rapaz assim" e a neta argumenta que "deve ser muito chato casar com famoso", então a avó responde: "Mas quem falou em casamento? Eu estou falando em sexo".





A nova campanha deixou muita gente em choque pela conversa da neta com a avó, e com certeza também por haver a palavra sexo, e teve que ser tirada de veiculação, pois começaram a ter muitas reclamações com o anunciante, com a agência e até mesmo com o CONAR.

Sinceramente, pra mim a hipocrisia está ficando maior a cada dia que passa. A televisão aberta passa programas com coisas em horários que qualquer criança pode estar assistindo e nem por isso são tirados do ar. Tirar um anuncio com uma conversa inocente, e que na maior parte das famílias não é um dialogo fantasioso, de veiculação é uma tremenda de uma palhaçada. Diante disso, acho muito digno o que a agência fez, lançando um novo vídeo na televisão, explicando a situação em respeito aos que se sentiram ofendidos, e deixando o vídeo original no site das Havaianas pra quem quisesse assistir.


quinta-feira, 17 de setembro de 2009

AIDS - assassina em massa.

A ONG alemã Deutsche Aids Hilfe (DAH) (Ajuda contra a AIDS), pediu no dia 08/09 pra que fosse retirada a nova campanha da Regenbogen, outra entidade humanitária, que pretende lançar campanha em 1º de dezembro, por ocasião do Dia Mundial da Luta contra a Aids.

O vídeo mostra um duble de Adolf Hitler, e pode também haver com os ditadores Josef Stalin e Saddam Hussein, fazendo sexo com uma jovem. A campanha diz ser para a prevenção da doença, porem não mostra nenhuma forma de se prevenir, o que ela faz, e bem, é chocar bastante com as cenas e principalmente quando o rosto de Hitler é focado.





O slogan aborda a frase "A AIDS é uma assassina em massa" e por isso os ditadores são utilizados no vídeo. Realmente está mais que claro que o intuito não é mostrar formas de se prevenir contra a doença, e sim causar um super impacto na sociedade, e realmente conseguiu. Milhares de pessoas ficaram revoltadas, dizendo que o conteúdo é ofensivo a todas as vítimas do nacional-socialismo e que faz alusão que os portadores da doença seriam assassinos em massa.

A interpretação realmente é particular, mas dizer que o vídeo é ofensivo as pessoas que tem AIDS, acho que não seria o caso, porque o ponto é mostrar que a AIDS é uma assassina em massa e mata milhões de pessoas todos os anos, porém não acho que necessariamente fosse preciso uma campanha com cenas tão pesadas e sim que existem outros meios de se passar a mensagem, até mesmo chocar, mas sem ser tão explicito.



Hitler, Stalin e Saddam Hussein em campanha contra a aids no Yahoo! Vídeo

Sensibilidade em primeiro lugar.

Provavelmente, umas das áreas mais difíceis de serem atingidas no ser humano, é a sensibilidade. Um texto, um artigo, ou até uma poesia, às vezes não conseguem atingir por si só o nível de compreensão e sensibilidade que pretendiam apenas com palavras.

A hipermídia, como já foi comentada aqui antes, tem o papel de juntar os três principais sentidos. Nela, podemos de uma só vez, agregar imagens, leitura e audição. Na verdade, como muitos pensam, ela não vem como uma substituição de um pelo outro, mas sim como complementação.
Indo por esse caminho, podemos entender porque hoje em dia a publicidade mesmo, está começando a utilizar a hipermídia em suas campanhas. Se o intuído sempre foi atingir a sensibilidade dos consumidores, porque não uma ajudinha a mais? Com a junção desses três elementos, a idéia, que seria passada apenas em um hipertexto, que na maioria das vezes vem junto com uma hiperimagem, tem o poder de atingir mais rapidamente o campo da primeiridade, que é uma das três categorias universais de Pierce, onde, segundo ele, concentra-se a total sensibilidade, o primeiro sinal quando nos deparamos com algo.

O ponto é que realmente estamos arrumando meios para que o leitor/consumidor sinta-se integrado ao que quer que seja produzido, cada vez mais interaja com o material e que a sensibilidade que falta no meio digital, justamente por ser midiático e impessoal, surja e atinja o ponto que pretende atingir.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O anuncio da WWB feito pela DDB Brasil foi considerado desrespeitoso pela opinião pública norte-americana. A peça virou polêmica, porque ela meche com a maior tragédia dos últimos anos nos EUA: O ataque de 11 de setembro. Ela mostra que o tsunami na Ásia matou 100 vezes mais pessoas do que o ataque ao World Trade Center e vários aviões indo em direção a Manhattan rumo à colisão.


A peça foi criada perto de completar oito anos do atentado e foi premiada este ano com Merit no One Club . Ela afirma que “O Tsunami matou 100 vezes mais pessoas do que o 11 de Setembro de 2001. O planeta é extremamente poderoso. Respeite-o. Preserve-o.” A polemica tomou proporções tão grandes agora, que o apresentador Keith Olbermann da MSNBC, no seu programa “Countdown”, colocou a equipe da DDB Brasil na lista das piores pessoas do mundo, e desejou que o CEO da agência “morresse de fome nas ruas”.

Não foi apenas o vídeo que a imprensa condenou, mas também a One Club que premiou a peça. A WWB disse também que nunca aprovou o anuncio e a DDB Brasil declarou que: O anúncio Tsunami para a WWF Brasil foi criado em dezembro de 2008. A agência se desculpa a todos que foram afetados ou ofendidos com o anúncio. Este anúncio nunca deveria ter sido feito e não retrata a filosofia desta agência”. E deu a velha desculpa de que os responsáveis pela criação já não trabalham mais lá.
ANUNCIO:

A onda da hipermídia.

Já foram comentadas uma vez aqui, as novas formas de comunicação que vem surgindo ao longo da atualidade. São milhares de novos meios e modos de comunicar e que nem sempre sabemos que existem ou como funcionam.

A hipermídia vem ganhando cada dia mais um enorme espaço no ambiente digital. Sua base é linguagem híbrida que integra texto, imagem e som. A imagem junto com texto estamos mais que acostumados a ver, seja na mídia impressa, seja na internet etc. O hipertexto é produzido com base nessa linguagem, onde compreende-se como o conteúdo de leitura não-linear e de interatividade, que é uma das características essenciais da hipermídia, com certeza, pois além de nos proporcionar a junção e a oportunidade de ler, ver e escutar, ela nos proporciona ter nossos sentidos aguçados, mexendo mais com o emocional e com a expectativa de estar não só recebendo mensagem, mas podendo modificá-la, participar dela e fazer parte da experiência, o que se adapta perfeitamente aos dias de hoje, por que como já foi dito antes, o consumidor não quer mais ser apenas expectador e sim receptor também.

Um exemplo de hipermídia foi o que fez a marca Ikea, em uma idéia particularmente muito interessante, com o slogan “You need a quiet space”. No site, o vídeo está em câmera lenta, toca uma música leve ao fundo e os preços, que levam direto ao site de compras, aparecem indicando o valor das peças que estão aparecendo. Para mudar de ângulo, você que precisa clicar nas imagens, e pode também mudar de cômodo e história, clicando ao lado da imagem, o que nos mostra perfeitamente a interatividade dentro dessa nova linguagem.



quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Alerta de transito!!

Uma típica campanha de transito que choca com imagens fortes e frases de impactos, foi feita pela Colenso BBDO, no distrito de Papakua, na Nova Zelândia.





O outdoor foi produzido com o intuito de conscientizar a população a dirigir com maior atenção em períodos chuvosos, e por isso a imagem de um garotinho sangra quando o painel entra em contato com a chuva, mostrando o possível resultado se houver imprudência.

A campanha foi altamente chocante, afinal, cenas fortes sempre causam fortes discussões e a frase “Rain changes everything. Please, drive to the conditions”, reforça ainda mais a idéia de prestar maior atenção nas condições quando há chuva. Apoiada, ou não, a campanha ganhou um bronze em Cannes este ano e ainda obteve um grande êxito, pois não foram registradas nenhuma morte em período chuvoso.







E aqui outra campanha de transito com o intuito de choque, porém menor que a anterior, do DETRAN-AM feita pela agência Mene & Money Publicis, onde na primeira imagem contém o texto: “Deixou a mulher, filhos e um capacete que ele nunca usou.” E a de baixo: “Se você tiver muita sorte, vai continuar dirigindo depois de beber.”







Espero que como a campanha da Colenso BBDO, essas dêem mais do que certo também.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

As novas redes sociais.

Antigamente havia apenas um jeito de se fazer publicidade. Anúncios em televisão, rádio e impressos eram a melhor pedida. O modo de se transmitir as mensagens foi evoluindo de tal forma, que hoje em dia existem milhares de maneiras de se colocar um produto na cabeça do consumidor, e as redes sociais são as mais recentes delas.

A publicidade e o marketing estão cada vez mais tentando se encontrar nesse mundo novo e lutando para conseguir dominar seu espaço nele, o que na verdade não é realmente tão fácil, devido aos vários canais e modos de se transmitir uma mensagem pela internet. Os consumidores são muitos, e de todos os tipos, porém, há o lado de que a mensagem pode ser de certa forma focada muito mais para um publico específico.

Nas mídias de massa, os resultados já são de certa forma previstos e a mensagem é criada para atingir um determinado público de alguma maneira, não podendo ele modificá-la ou interagir com ela. Já nas redes sociais, o relacionamento público- empresas tende cada dia mais a mudar, pois o consumidor que está na internet não quer apenas ouvir e ver a mensagem, ele quer interagir com ela e ser visto. A resposta aos anúncios hoje é quase que imediata, pois o tempo e a informação na internet correm rápido demais. Exemplo disso são os vídeos postados no Youtube pelos próprios consumidores em respostas positivas ou negativas a alguma marca, como esse vídeo da DOVE que teve sua resposta pelo GREENPEACE em poucos dias. Segue abaixo o vídeo original e a reposta:




Claro que esse é um exemplo de resposta negativa a publicidade, porém em alguns casos, até pode ser obtida a publicidade gratuita para as marcas, pois os internautas criam vídeos em alusão ela e às vezes mesmo sem querer acabam promovendo-a.

As agências de publicidade e marketing já tem áreas especializadas apenas para entender a mente do internauta, e ficar ligados nas novidades que podem surgir, e muitas dela já estão atuando nesse novo seguimento de mercado e colocando seus produtos e ideais cada vez mais próximos e ligados com esse novo mundo da tecnologia.

Link de apoio: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090810/not_imp416182,0.php


Polêmica Rio-Itália

No começo desse ano, a grife italiana Relish espalhou em outdoors pelas cidades de Nápoles, Bolonha e Milão, na Itália, imagens de uma campanha produzida aqui no Brasil. As fotos mostram policiais vestidos com uniformes que tem emblemas iguais aos da PM do 22°BPM, no Rio de Janeiro tratando de forma agressiva as modelos que lembram turistas estrangeiras.





Os anúncios causaram polêmica internacional e nacional, e a Riotur enviou um pedido imediato para a embaixada italiana tirar de veiculação os outdoors pela Itália. Acredito que as peças realmente devem ter saído de circulação depois de tamanho reboliço, não sei, porém as imagens ainda ilustram o site da grife: http://www.relish.it/relish/RELISH09SS/index.html

Existem claro os dois lados da história. O Secretário Especial de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, juntamente com milhares de outros indignados, realmente não gostou nada da ‘brincadeira’ e declarou: “Esse tipo de publicidade desrespeita não só a Polícia Militar como compromete a imagem do Rio e dos cariocas. É lamentável que fatos como esses ocorram em pleno século 21”. Já a socióloga da Fundação Getúlio Vargas, Bianca Freire Medeiros disse: “Não é nem a primeira nem a última campanha publicitária a se valer desses elementos. Somos um paraíso tropical, mas também somos o lugar do risco e da violência. Gostemos ou não, precisamos admitir nosso quinhão de responsabilidade na produção e circulação dessa imagem de um Rio corrupto e violento”.






Quem está certo, não me cabe julgar, porém a marca declarou que não havia necessidade de tanto alarde para as peças: “A mídia vem fazendo muito barulho por nada” e “transformar a campanha em um incidente diplomático entre Brasil e Itália, só pode ser interpretado como um desejo de desviar atenção dos problemas mais graves do país.”

Realmente não podemos negar a má fama que anda rondando nosso país, principalmente a policia do Rio de Janeiro, mas ainda sim a peça foi alvo de grande polêmica e indignação para alguns. No fim, não se sabe se o intuito era causar tamanho espanto e nem se sabe se a Relish vendeu mais nos últimos tempos, o que se sabe é que, como toda publicidade polêmica, ela não será esquecida tão cedo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A filosofia da caixa preta.

No mundo moderno, mais que em qualquer outro momento na historia, vivemos rodeados de tecnologia e informação, que nos bombardeiam o tempo todo no nosso dia-a-dia. Novos meios tecnológicos de comunicação surgem a cada instante, conseguindo nos influenciar sem que sequer percebamos. Vilém Flusser, em seu livro Filosofia Da Caixa Preta, aborda a importância de ‘branquear’ essas máquinas que nos rodeiam. Ele nos fala da vida moderna cheia de tecnologia, que consegue nos persuadir e acaba, com o seu discurso ideológico eficaz, nos fazendo ficar totalmente alienados ao mundo externo, e voltando os olhos diretamente para ele.

Para Flusser, o único modo de se libertar, é saber como os meios tecnológicos funcionam, assim criando uma resistência a eles, pois geralmente sabemos de onde estamos sendo atingidos, mas não como e quanto. Eu explico: Você realmente sabe todos os recursos que há em todos os tipos de meios digitais que você usa sempre? Seu celular, seu computador, o programa na internet ou até mesmo a sua televisão, tem milhares de recursos que você nem sequer sabe que existe! Para ele, nós nos tornamos meros escravos do que estamos utilizando e não temos o mínimo conhecimento para podermos dominar, ao invés de sermos dominados. “Tais respostas, e outras possíveis, são redutíveis a uma: liberdade é jogar contra o aparelho. E isso é possível.” Ou seja, temos que aprender como cada aparelho que utilizamos funciona para, além de sabermos como usar todos os recursos que ele dispõe, deixarmos de ser controlados como meros ‘funcionários’.

Conhecendo, ou não, a idéia do autor, milhares de pessoas já descobriram maneiras de ‘branquear as caixas pretas’ da vida e deixar o sistema apavorado. Exemplos rápidos disso são os casos dos hackers, dos programas de televisão humorísticos que conseguem ‘brincar’ com as outras emissoras e até mesmo mostrar-nos que é possível burlar entradas que achávamos que não eram, as pessoas que tem a capacidade de gerar arte frente a câmeras de segurança, onde realmente não é o intuito... Enfim, penso que se realmente há um jeito de deixar as coisas menos persuasivas a nós, e mais interessantes para o mundo, realmente o jeito é esse, virando o jogo!