quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sensibilidade em primeiro lugar.

Provavelmente, umas das áreas mais difíceis de serem atingidas no ser humano, é a sensibilidade. Um texto, um artigo, ou até uma poesia, às vezes não conseguem atingir por si só o nível de compreensão e sensibilidade que pretendiam apenas com palavras.

A hipermídia, como já foi comentada aqui antes, tem o papel de juntar os três principais sentidos. Nela, podemos de uma só vez, agregar imagens, leitura e audição. Na verdade, como muitos pensam, ela não vem como uma substituição de um pelo outro, mas sim como complementação.
Indo por esse caminho, podemos entender porque hoje em dia a publicidade mesmo, está começando a utilizar a hipermídia em suas campanhas. Se o intuído sempre foi atingir a sensibilidade dos consumidores, porque não uma ajudinha a mais? Com a junção desses três elementos, a idéia, que seria passada apenas em um hipertexto, que na maioria das vezes vem junto com uma hiperimagem, tem o poder de atingir mais rapidamente o campo da primeiridade, que é uma das três categorias universais de Pierce, onde, segundo ele, concentra-se a total sensibilidade, o primeiro sinal quando nos deparamos com algo.

O ponto é que realmente estamos arrumando meios para que o leitor/consumidor sinta-se integrado ao que quer que seja produzido, cada vez mais interaja com o material e que a sensibilidade que falta no meio digital, justamente por ser midiático e impessoal, surja e atinja o ponto que pretende atingir.

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